26 de janeiro de 2015

Cadê o café?!

Olá a todos e todas que por algum motivo (sério que eu não sei?!), perderam a esperança de ver algo neste blog...

O fato é que os anos passaram (não diga!), e muitos de nós, aliás, todos, nos ajeitamos, por assim dizer, profissionalmente. Alguns passaram em concursos (que maravilha, parabéns!), outros casaram, mudaram de cidade, ou tudo de uma vez.

Saudades das conversas com cafés (eu sempre pedia um diferente e o meu demorava horrores), nos dias de reunião de trabalhos e estudos de mestrado, ou simplesmente de fofocar...

Muita coisa mudou, mas meu carinho por todos os colegas (Bruno, Elton e Nauri) continua!

E a F1, vamos voltar esse ano?! Ganhei da última vez que costumávamos apostar, meu prêmio escolhido foi o Silmarilion (metida a nerd), e ainda não consegui terminar de ler, devido às inúmeras mudanças ocorridas...

Como minha vida mudou, vou passar a abordar alguns temas diferentes do que já comentei por aqui. Nesse meio tempo, terminei o mestrado, me meti a fazer outra graduação (louca), e agora, após o término, fui convidada para lecionar, atividade que tanto amo e valorizo!

Ainda não atingi meu objetivo principal profissional, que é passar em um concurso para uma universidade pública. Por enquanto, vou dando aulas numa faculdade particular da minha região, e como substituta na pública estadual.

Então, lá vem a história... A pública estadual daqui, acabou de voltar de uma greve de 4 meses. Essa greve, porém, foi diferente de todas as outras, onde os professores pedem aumento e equiparação salarial, PCCS, e similares. Desta vez, a luta foi pela estruturação da universidade, que havia sido prometida pelo então governador do estado, Cid Gomes, nas negociações da greve que ocorreu em novembro de 2013 (pelo mesmo motivo).

No final de novembro de 2014, ainda em greve e sem nenhum sinal de negociação, já que o governador da época dizia não conversar com grevistas, foi lançado um edital para professor substituto. Até aí tudo bem, até porque a vaga a qual eu concorri era realmente de um professor que se encontra afastado para doutorado... Porém, cursos como Teatro e Artes, tinham 14 vagas no concurso para substituto! Oras, se um concurso deste abre 14 vagas, e não existem professores afastados, não é porque o curso precisa de professor?! Segundo o agora ex-governador, não!

Com o início do mandato do atual, Camilo Santana, as negociações foram realizadas, e houve um acordo, enfim! O governador prometeu abrir editais para professores efetivos, melhorar infraestrutura, adquirir equipamentos, dentre outros. Com isto, a greve acabou, as aulas foram retomadas, um semestre foi perdido, e os dois cursos que não tem professor, continuam praticamente sem aulas...

Daquelas 14 vagas ofertadas para uma só área (no total foram mais vagas), somente foram aprovados um pouco mais de 10%... Alguns dos alunos matriculados nestes cursos, foram embora, já que eram de outras cidades e não podiam manter os custos de moradia no Cariri (que são altíssimos, diga-se de passagem), ou simplesmente desistiram...

Enquanto isso, estou esperando ser chamada devido a este edital, que nem teve o resultado homologado ainda... E me preparando, estudando tudo de engenharia civil, para que, quando o edital de vagas para efetivos for lançado, eu já ter uma base... Espero que dê tudo certo!

Depois venho falar mais, quero muito comentar sobre uma palestra que fui semana passada, referente à capacitação docente na faculdade particular que vou trabalhar...

E como diria meu amigo Nauri: "vamos que vamos!"