28 de abril de 2010

Cuidado na Hora de Comprar seu Notebook

E ai pessoal, achei uma matéria bem legal sobre a vida útil dos notebooks, tendo em vista a série de problemas que alguns dos meus amigos tiveram com seus equipamentos achei mais interessante ainda divulgar essa notícia.

Seu notebook deu algum problema?

postado por Felipe Lobo, MSN

Comprar um notebook é uma tarefa que exige muita pesquisa. E um dos fatores importantes para quem quer ter um desses é a confiabilidade da marca, de modo que o produto não dê problema.


Segundo o estudo da SquareTrade, as marcas mais confiáveis são Asus e Toshiba, com taxa de problemas de 15,6% e 15,7%, respectivamente. A menos confiável entre as nove mostradas é a HP, que tem taxa de 25,6% de problemas nos primeiros três anos de uso.

A empresa revela que nos três primeiros anos de uso, 31% dos notebooks apresentam problema. Dois terços desses são problemas de hardware, enquanto um terço tem problemas por acidentes.Os netbooks, segundo a empresa, apresentam 20% mais problemas do que os notebooks mais caros.

E você, teve problema com alguma das marcas citadas?

Bem como ainda não comprei o meu vou preatr bem atenção e para os amigos torço que consigam resolver seus problemas logo e quando forem trocar fiquem atentos.

Abraço a todos!!!



25 de abril de 2010

Ciro - O Vulção Brasileiro!



O nosso Eyjafjallajoekull

BRASÍLIA - Lula deu aquele sorriso encantador de serpentes, e Ciro Gomes manteve a candidatura a presidente e trocou o domicílio eleitoral do Ceará, onde foi governador e prefeito da capital, para São Paulo, onde não é nada. O PSB blefou, estimulando seu sonho presidencial enquanto negociava suas boquinhas com Lula e o PT nos Estados. E o PT e o eleitor paulista não lhe deram legenda nem opção.
Mas o grande vilão do complô contra Ciro foi... Ciro. Política é a arte de somar, articular, manipular, e ele só divide, confronta, se isola.
Depois de anos inativo no Ministério da Integração e na Câmara, nosso vulcão Eyjafjallajoekull entrou em erupção. Era questão de tempo.
Sua coleção de lavas é espetacular. Não mais aquelas de 2002, contra mulheres, radialistas, repórteres, mas a atual. Ele passou anos xingando a suposta arrogância de São Paulo, mas transferiu o título para lá. Chamou Serra de "figura detestável", e agora diz que o tucano "é mais preparado, mais legítimo, mais capaz" do que Dilma. Foi fiel amiguinho de Lula todos esses anos, mas acha que o presidente "está navegando na maionese".
Sem disputar a Presidência nem o governo de São Paulo (o PT não deixou, e Mercadante vai hoje para o sacrifício), será que Ciro vai ter a pachorra de disputar a reeleição para a Câmara?!
Vejamos o que ele disse sobre seu mandato: "Nunca mais vou ser deputado na vida. Não tenho mais paciência de passar nove horas conversando fiado e não fazendo nada pela vida de ninguém". Se for para a reeleição, estará naturalmente se candidatando a não fazer nada.
O importante, porém, é avaliar o efeito Eyjafjallajoekull na eleição, como todos estão fazendo. O PSB fica mais livre para acordos estaduais. PT e o PSDB avaliam perdas e ganhos e como atrair os 10% de eleitores que estão soltos no ar. Quanto a Ciro? A erupção logo perde a graça e passa. Os voos de Serra e Dilma continuam normalíssimos.

E para complementar esse texto tewm a Opinião do Brilhante Clovis Rossi - também da Folha :

...O que quer que Ciro diga ou faça não pode ser tomado pelo seu valor de face. Primeiro, porque tem compulsão pela mentira tola.
Lembra-se da campanha de 2002, quando disse que havia estudado a vida toda em escolas públicas, e era mentira? Segundo, porque já vinha se transformando em maionese nas pesquisas, o que dá pouco peso ao que diga ou faça, ainda que seja verdade.
Lula se acha todo-poderoso?
Sim, se acha. Mas já se achava quando mandou Ciro transferir seu título eleitoral para São Paulo, na perspectiva de ser candidato ao governo, e Ciro obedeceu mansamente.
Mas qual é a autoridade de Ciro para decretar quem é melhor que quem? Na campanha de 2002, Ciro dizia que um eventual governo Lula seria uma aventura. Lula ganhou, e Ciro embarcou na "aventura", transformando-se em ministro.
...

Esse texto do Clovis junto com da Eliane mostra duas situações do Ciro Gomes:

1º Ele poderá causar fortes impactos nas eleições de 2010, desde que solte o verbo.
2º Acabou sua vida política, não tem como ser mais um grande político, suas decisões, mudanças de partidos, críticas,... acabaram com sua credibilidade. Além de tudo isso, a mudança de estado eleitoral foi um tiro na cabeça.

Será que Ciro voltará a "amar" LULA lá...

17 de abril de 2010

GP da China

Vamos a mais um GP!
Antes a pontuação até o momento é (computando todos os GP's):

Fabiana 33
Bruno 20
Elton 11
Nauri 10
Diego 9
Helder 9

O Grid do GP da China:


Pos. Piloto País Equipe Tempo
1 Sebastian Vettel ALE RBR-Renault 1m34s558
2 Mark Webber AUS RBR-Renault 1m34s806
3 Fernando Alonso ESP Ferrari 1m34s913
4 Nico Rosberg ALE Mercedes 1m34s923
5 Jenson Button ING McLaren-Mercedes 1m34s979
6 Lewis Hamilton ING McLaren-Mercedes 1m35s034
7 Felipe Massa BRA Ferrari 1m35s180
8 Robert Kubica RUS Renault 1m35s364
9 Michael Schumacher ALE Mercedes 1m35s646
10 Adrian Sutil ALE Force India-Mercedes 1m35s963
Eliminados na segunda parte do treino
11 Rubens Barrichello BRA Williams-Cosworth 1m35s748
12 Jaime Alguersuari ESP STR-Ferrari 1m36s047
13 Sebastien Buemi SUI STR-Ferrari 1m36s149
14 Vitaly Petrov RUS Renault 1m36s311
15 Kamui Kobayashi JAP Sauber-Ferrari 1m36s422
16 Nico Hulkenberg ALE Williams-Cosworth 1m36s647
17 Pedro de la Rosa ESP Sauber-Ferrari 1m37s020
Eliminados na primeira parte do treino
18 Vitantonio Liuzzi ITA Force India-Mercedes 1m37s161
19 Timo Glock ALE VRT-Cosworth 1m39s278
20 Jarno Trulli ITA Lotus-Cosworth 1m39s399
21 Heikki Kovalainen FIN Lotus-Cosworth 1m39s520
22 Lucas di Grassi BRA VRT-Cosworth 1m39s783
23 Bruno Senna BRA Hispania-Cosworth 1m40s469
24 Karun Chandhok IND Hispania-Cosworth 1m40s578 (punido)


Agora é só palpitar!

12 de abril de 2010

Novo Tempo

Para começar uma segunda com alto astral!
E iniciar a semana com música de qualidade...



Novo Tempo

Ivan Lins

Composição: Ivan Lins / Vitor Martins

No novo tempo, apesar dos castigos
Estamos crescidos, estamos atentos, estamos mais vivos
Pra nos socorrer, pra nos socorrer, pra nos socorrer
No novo tempo, apesar dos perigos
Da força mais bruta, da noite que assusta, estamos na luta
Pra sobreviver, pra sobreviver, pra sobreviver
Pra que nossa esperança seja mais que a vingança
Seja sempre um caminho que se deixa de herança
No novo tempo, apesar dos castigos
De toda fadiga, de toda injustiça, estamos na briga
Pra nos socorrer, pra nos socorrer, pra nos socorrer
No novo tempo, apesar dos perigos
De todos os pecados, de todos enganos, estamos marcados
Pra sobreviver, pra sobreviver, pra sobreviver
No novo tempo, apesar dos castigos
Estamos em cena, estamos nas ruas, quebrando as algemas
Pra nos socorrer, pra nos socorrer, pra nos socorrer
No novo tempo, apesar dos perigos
A gente se encontra cantando na praça, fazendo pirraça

Ivans Lins é uma qualidade imensurável!

Uma ótima semana a todos!

9 de abril de 2010

Desmonte de uma grande empresas públicas II

Mais um texto sobre a polêmica das mudanças que estão em andamento nas empresas do setor energético do Brasil.

Acompanhem a matéria a seguir do JC.

“É só mudança de logotipo”, diz Lobão
Publicado em 09.04.2010
O senador e ex-ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse ontem em entrevista ao JC que o governo está fortalecendo a Chesf e não esvaziando-a. “Nunca se falou em levar a sede para o Rio, nunca se falou em privatizar, nunca se falou em deixar a Chesf mais fraca. O que existe é apenas uma mudança de logotipo. Antes, cada empresa tinha um logotipo, Furnas, Chesf, Eletronorte. Agora, será Eletrobras-Furnas, Eletrobras-Chesf, Eletrobras-Eletronorte”, argumentou no começo da entrevista. Ligado ao grupo político do senador José Sarney, Lobão foi o ministro que deu início ao processo que centraliza no Rio, sede da Eletrobras, todas as decisões envolvendo a Chesf e outras subsidiárias.

Questionado pelo JC se esta transferência, tomada em julho do ano passado, não esvazia a Chesf, uma vez que decisões antes tomadas no Recife, agora terão de ser aprovadas no Rio, o senador foi enfático: “Antes, havia desordem. Não podia continuar daquele jeito. A Eletrobras é a dona. E a dona não manda? Isso não tinha cabimento. Imagine o Pão de Açúcar. O dono está em São Paulo, como pode a unidade de Pernambuco querer mandar? Tem que dar satisfação ao dono”.

Lobão também falou sobre a decisão do Ministério de Minas e Energia de obrigar a Chesf a prorrogar contratos com grandes empresas, impondo, desta forma, uma perda estimada em R$ 350 milhões à companhia nordestina. Esta medida também foi executada com Lobão à frente do ministério. Saíram beneficiadas Braskem, Vale, Dow Química, Caraíba Metais, Novelis e Ferbasa. Caso a medida não fosse tomada, encerrados os contratos, a Chesf leiloaria novamente a energia e receberia mais pelo seu produto. Com a renovação dos contratos pelos preços vigentes, as empresas continuarão pagando o mesmo valor.

O ex-ministro admite que haverá perda, mas não de R$ 350 milhões. Porém justifica a medida e diz que a Chesf não será prejudicada: “Havia uma lei no passado que garantia que a Chesf vendesse energia mais barata. Era uma forma de atrair grandes empresas para o Nordeste, um subsídio. Quando eu fui ministro (ele saiu no último dia 31 porque vai ser candidato), várias empresas me procuraram e disseram que se tivessem de pagar mais pela energia iriam deixar o Nordeste. Seria um desemprego em massa na região. Eu disse que não tinha uma solução. Eles, então, obtiveram uma lei prorrogando o subsídio e eu apenas regulamentei, via decreto”.

Em relação ao vencimento das concessões das hidrelétricas em 2015, o que poderá tirar da Chesf o controle das próprias usinas que construiu, Lobão admitiu que a estatal nordestina poderá, sim, perder a concessão, mas disse não acreditar que isso aconteça. “Há o risco. Mas o governo pode propor ao Congresso uma nova renovação das concessões. Mas isso não é um assunto emergente.”

O ex-ministro afirmou ainda que durante sua atuação à frente do ministério sempre tomou medidas para fortalecer a Chesf. Como exemplo, disse que fez questão de manter os diretores e convidou a geradora a participar de grandes empreendimentos, como Jirau, no Rio Madeira. “Agora tem dono. Antes, parece que não tinha”, voltou a argumentar.

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Pelo texto parece que Lobão salvou a Chesf, pois era uma desordem e agora tem controle, quem manda é o dono e terá para quem vender energia!

FALASÉRIO LOBÃO!!!

Dizer que as empresas iriam sair por causa da energia, pode até sair uma ou duas, mas virão outras! Não estamos mais naquele tempo que o Nordeste se vendia tão fácil, hoje ainda pode se vender, mas tem que negociar bastante.

O mentor desse blog, NAURI, desde muito tempo, mas agora de forma explícita, DECLARA torcida contra TODOS os aliados de SARNEY!

Rosearna Sarney irá perder, Lobão é mais difícil mais a torcida será grande!

8 de abril de 2010

Desmonte de uma grande empresas públicas

POR DIEGO RHENNIER

Artigo publicado no Jornal do Commercio de hoje (08/04) de Recife acerca do desmonte da maior empresa do Nordeste, a Chesf.

Mais uma vez temos um exemplo do que há de pior na nossa política, em prol de governabilidade, alianças, eleições.

Sobre o artigo, há de se esclarecer uma coisa. A Chesf possui os piores salários da Eletrobras. Mesmo a aplicação do Plano de Carreiras e Remuneração unificado, esse quadro não será alterado e estão sendo aumentadas distorções salariais dentro da empresa. Logo, os funcionários não estão nem um pouco satisfeitos. Das empresas da Eletrobras, a Chesf é a mais resistente em aceitar o novo plano, e diante da cena que alguns políticos estão fazendo por aqui, agora, o atual ministro de minas e energia vem ao Recife na próxima quarta-feira para dar "explicações" na reunião do Conselho Estadual de Desenvolvimento Econômico e Social. Na verdade, acredito que ele não vá dizer algo de muito significativo.

Acompanhem!

ARTIGO
Chesf: a gênese e a lógica do desmonte
Publicado em 08.04.2010
Saulo Moreira

smoreira@jc.com.br

Como nas grandes tragédias, não há apenas um motivo para justificar o desmonte da Chesf, a maior empresa do Nordeste, celeiro de técnicos competentes e grande formuladora de políticas para o desenvolvimento da região. São muitas as razões. Complexas, intrincadas, obscuras. Envolvem interesses que vão muito, muito além de uma empresa de energia elétrica. Aos fatos:

Antes de mais nada é preciso dizer que quem manda no setor elétrico brasileiro é o senador José Sarney, do PMDB. Ele é o padrinho político dos ex-ministros de Minas e Energia Silas Rondeau e Edison Lobão. Ele é o suporte político de José Antônio Muniz, engenheiro maranhense que foi presidente interino da Chesf durante dois meses em 1993. Os de boa memória se lembram de uma cena que rodou o mundo quatro anos antes de seu interinato. Em 1989, último ano do governo Sarney, José Antônio, então diretor da Eletronorte, em plena Amazônia, tentava explicar a um grupo de índios a importância da construção de uma hidrelétrica no Rio Xingu, no Pará. A caiapó Tuíra, indignada com o projeto, aproximou-se e num violento gesto de ameaça esfregou seu facão no rosto do engenheiro. José Antônio safou-se da investida, cresceu politicamente, tentou privatizar a Chesf em 2002 (governo FHC) dividindo-a em três empresas e desde março de 2008 é presidente da Eletrobras, controladora da Chesf, Furnas, Eletronorte e Eletrosul.

José Antônio é, portanto, o condutor do processo que transfere do Recife para o Rio de Janeiro todas as decisões que envolvem a Chesf. E esta é a raiz de todo esvaziamento.

“Com a nomeação de José Antônio Muniz Lopes para a presidência da Eletrobras, Sarney tem o poder total no setor elétrico, de alto a baixo”, diz Lúcio Flávio Pinto, editor do Jornal Pessoal, de Belém. A declaração está em Honoráveis Bandidos – Um retrato do Brasil na era Sarney, livro escrito no ano passado pelo jornalista Palmério Dória.

Hoje, sempre que questionado sobre o processo de esvaziamento da Chesf, José Antônio nega a possibilidade e afirma que, na realidade, está fortalecendo a Eletrobras e, assim, cumprindo a ordem do presidente Lula de transformar a holding energética numa grande Petrobras do setor elétrico.

Mas a operação é curiosa a começar pelos números. A Eletrobras lucrou no ano passado R$ 170 milhões. A Chesf, R$ 764 milhões. É um caso interessante de uma “filial” que ganha quase cinco vez mais que a “matriz”. Outra controlada importante, Furnas, por sua vez, fechou o ano passado com um prejuízo de R$ 129 milhões. Já a Eletronorte está quebrada. Após oito anos (governos FHC) sob o comando do próprio José Antônio, amarga um passivo de mais R$ 8 bilhões. A Eletrosul, outra sob o guarda-chuva da Eletrobras, só opera com transmissão. Não gera energia e, por isso, não tem tanta atratividade.

Diante de um quadro deste, no momento em que a Eletrobras comandada por José Antônio, Lobão e Sarney quis se transformar numa megacompanhia global (digamos que seja apenas este o interesse), qual é a subsidiária considerada o filé, a joia da coroa, a empresa que poderia atrapalhar seus planos se não estivesse sob seu controle? A Chesf, naturalmente. E os tentáculos do PMDB abraçaram a companhia nordestina.

Como em Crônica de uma Morte Anunciada, de Gabriel Garcia Marquez, todo mundo sabia que haveria um assassinato. E ninguém fez nada. Um esperou pelo outro, a preguiça se estabeleceu, estavam todos tão ocupados, tanto interesse em jogo e Santiago Nasar foi morto pelos irmãos Vicário.

A morte da autonomia da Chesf aconteceu em 11 de julho do ano passado, quando o seu conselho de administração, na reunião de número 150, aceitou a decisão da Eletrobras de concentrar tudo na sede do Rio. Ninguém fez nada, ninguém abriu a boca. Uns ficaram calados por interesse, outros por desconhecer as reais implicações daquela reunião.

E eis que no mês passado começaram a chegar os novos crachás, a nova marca com logotipo estilizado da holding se sobrepondo ao da subsidiária. Aqui e ali surgiram algumas vozes contrárias à mudança. Infelizmente, nada ainda a altura da gravidade desta transferência de poder.

Aproveitando-se da passividade reinante no meio político, o Ministério de Minas e Energia e a Eletrobras – agora soberana em tudo – inseriram o Artigo 22 na Lei 11.943/2009, sancionada por Lula em 28 de maio passado. A Chesf, então, foi “autorizada” a prorrogar até 2015 contratos de venda de energia que venceriam este ano. O que isso significa? Um prejuízo de R$ 350 milhões, no mínimo. Logo abaixo eu explico. Antes, vale dizer que técnicos da Chesf alertaram a Eletrobras para a perda que a subsidiária teria. Também lembraram que não havia amparo jurídico. E o que foi feito? Antes de sua iminente saída, em 12 de março passado, Lobão (o homem de Sarney) conversa com Lula e o presidente assina o Decreto 7.119. Tudo foi regulamentado.

Na prática, a canetada proíbe a Chesf de renegociar contratos com sete empresas que compram energia diretamente à companhia nordestina. Antes que os contratos vencessem – e portanto fossem reajustados – o Ministério articulou a renovação deles com os preços antigos. Se o caminho seguido fosse o correto, a Chesf leiloaria a energia e possivelmente ganharia mais com a venda de seu produto. Mas, não. Com a operação, saíram ganhando Vale, Braskem, Dow Química, Gerdau, Caraíba Metais, Novelis e Ferbasa, empresas que certamente serão gratas à bondade de Sarney, Lobão e José Antônio. E à de Lula, não vamos esquecer.

Ora e por que ninguém fez nada? Onde estavam, onde estão nossas lideranças?

Pelo que se pode depreender, a necessidade pragmática de se preservar a grande aliança PT/PMDB falou mais alto. Na lógica dos governistas, o grupo de Sarney garante a governabilidade no Legislativo e, mais importante ainda, fortalece eleitoralmente a candidata Dilma Rousseff à Presidência. O braço direito de Dilma se chama Erenice Guerra, que agora é ministra da Casa Civil. Erenice integra o conselho de administração da Chesf, presenciou a reunião de 11 de julho de 2009 e aprovou tudo.

Sendo assim, por que Eduardo Campos, ainda que sendo do PSB, se insurgiria contra o acordo que pavimenta a candidatura de Dilma? Ora, Dilma é candidata de Lula e Lula apoia Eduardo. A mesma lógica vale para outras lideranças que se não ficaram caladas com o desmantelamento da Chesf, adotaram um posicionamento pífio e tardio, como o de Eduardo.

Bom, e na própria Chesf, por que ninguém falou nada? Cadê os funcionários, cadê a diretoria, cadê todo mundo que brigou contra a tentativa de privatização em 2002? Por partes:

A diretoria não fez nada porque é frágil e dividida. Não tem vez nem voz. Ninguém se entende. Há casos de diretor que não fala com o colega da sala ao lado. O presidente Dilton Da Conti, embora tenho sido indicado pelo PSB de Eduardo, não tem prestígio com o governador. Eduardo e Dilton têm uma relação conflituosa por questões que remontam à operação dos precatórios (1996), depois à eleição de 2002 e, mais recentemente, ao pleito eleitoral de 2006. Não é de se estranhar que Eduardo dê de ombros à sorte de Dilton de, isolado, tentar explicar o inexplicável.

Em 2003, início do governo Lula, além de Dilton, o PSB indicou João Bosco de Almeida para o cargo de diretor-administrativo e Marcos Cerqueira, para a diretoria-financeira. Tamanho é o descaso de Eduardo com a Chesf e com Dilton que, assumindo o governo de Pernambuco em 2007, sacou Bosco para a Compesa e nem se deu o trabalho de indicar outro nome para o lugar vago na empresa de energia. A cadeira ficou vazia durante três anos. Foi então que o PMDB ocupou o vácuo, indicando José Pedro de Alcântara, ligado ao senador Renan Calheiros, do PMDB. Já Cerqueira, também do PSB, segundo uma fonte do setor, deve ter pensado: “Se nem Dilton nem Eduardo fazem nada. Por que eu vou fazer?” Por sua vez, José Ailton de Lima, diretor de engenharia, é do PT. E o PT lá em cima quer ficar com o PMDB, partido que abocanhou a Chesf. Calou-se José Ailton. O mesmo aconteceu com Mozart Arnaud, homem ligado a Dilma Rousseff.

Os funcionários – com as honrosas exceções de praxe – calaram-se por um motivo mais concreto: aumento salarial. Ser do quadro da Eletrobras garante um contracheque mais alto do que ser da Chesf. Some-se a isso a juventude do quadro que, diferentemente daqueles mais antigos, não valorizam muito a estatal como uma planejadora, uma indutora do desenvolvimento regional. Funcionários satisfeitos, sindicato quase inerte.

Pronto, bastidores contados, a grande pá de cal ainda está por vir. Em 2015, vencerão as concessões para que a Chesf opere suas hidrelétricas, com exceção de Sobradinho. Se nada for feito, o mais provável é que haja também uma transferência, agora não mais de poder - uma transferência operacional mesmo – para a Eletrobras. Acontecendo isso, a Chesf, que já virou um mero escritório, se limitará a ser apenas parte da história.

» Saulo Moreira é editor de Economia do JC

7 de abril de 2010

Crime absurdo...

Corpo de policial rodoviário federal morto em assalto será sepultado nesta tarde

A Polícia suspeita que o crime tenha sido cometido por um grupo de quatro assaltantes, com participação de dois adolescentes

O corpo do policial rodoviário federal que morreu no início da noite desta segunda-feira, 5, após ser baleado durante um assalto na rua José Justa, no bairro Pio XII, vai ser sepultado nesta terça-feira, às 16h, no Cemitério Parque da Paz. A Polícia suspeita que o crime tenha sido cometido por um grupo de quatro assaltantes, com participação de dois adolescentes. 

O relações públicas da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Darlan Antares, destacou, durante a abertura do Encontro Nacional de Superintendentes da PRF, nesta terça-feira, 6, os trabalhos realizados pelo policial à frente da Coordenadoria Integrada de Operações de Segurança (Ciops). 

Um homem foi autuado em flagrante e preso ainda na noite de ontem por policiais do 34º Distrito Policial. Ele está sendo transferido para o 4º Distrito Policial, onde as investigações serão encaminhadas. 

O assalto 

Segundo informações de familiares da vítima, Harry Igor Lima Girão completava ontem 40 anos de idade. Ele estava à paisana e foi abordado por quatro homens quando dirigia o seu carro particular. 

Na tentativa de levar os objetos do policial, um dos bandidos efetuou o tiro. A dupla fugiu levando a carteira e o dinheiro do policial. A vítima teria se recusado a entregar a aliança que usava. 

De acordo com colegas de farda do policial, Harry Girão vivia a expectativa do nascimento do primeiro filho, que deverá ocorrer até o fim desta semana. A vítima havia acabado de deixar a esposa, grávida de oito meses, em um hospital particular.


Bom, vamos lá. Acho que ele era engenheiro civil... Começou a fazer o mestrado no PETRAN, primeiro, como aluno especial, na primeira turma, a do inter-institucional. Depois entrou como aluno regular, na turma de 2002, do Marcos e da Lucimar... Eles sentiram muito, e mesmo eu, que não o conhecia, também. Ele era Policial Rodoviário Federal e, de acordo com informações, ele não se negou a dar a aliança, simplesmente estava apertada no dedo dele... Banal, cruel, nossa... A mulher dele vai ter o primeiro filhinho deles... De acordo com informações, ele provavelmente estava indo para a casa da mãe, que é no Pio XII, pois ele morava na Cidade dos Funcionários.

4 de abril de 2010

Cute surprised kitty

Olha que fofo, quero um!

3 de abril de 2010

GP da Malásia

Voltando aos palpites! Antes disso preciso divulgar a pontuação, coloquei duas colunas, uma com o somatório total e outra retirando o GP de menor pontuação do participante.
Qualquer ressalva pode ser feita até a divulgação da pontuação do GP da Malásia.
Abaixo a pontuação:


TODAS
Fabiana 15 15
Diego 9 7
Elton 9 7
Nauri 9 8
Bruno 9 8
Helder 7 7


O Grid do GP da Malásia é o seguinte:


1

Mark WEBBER
Red Bull Renault

AUS

1:49.327

18

2

Nico ROSBERG
Mercedes

ALE

1:50.673

+1.346

22

3

Sebastian VETTEL
Red Bull Renault

ALE

1:50.789

+1.462

19

4

Adrian SUTIL
Force India Mercedes

ALE

1:50.914

+1.587

21

5

Nico HÜLKENBERG
Williams Cosworth

ALE

1:51.001

+1.674

22

6

Robert KUBICA
Renault

POL

1:51.051

+1.724

19

7

Rubens BARRICHELLO
Williams Cosworth

BRA

1:51.511

+2.184

21

8

Michael SCHUMACHER
Mercedes

ALE

1:51.717

+2.390

24

9

Kamui KOBAYASHI
BMW Sauber Ferrari

JAP

1:51.767

+2.440

21

10

Vitantonio LIUZZI
Force India Mercedes

ITA

1:52.254

+2.927

21

11

Vitaly PETROV
Renault

RUS

1:48.760

15

12

Pedro DE LA ROSA
BMW Sauber Ferrari

ESP

1:48.771

14

13

Sébastien BUEMI
Toro Rosso Ferrari

SUI

1:49.207

15

14

Jaime ALGUERSUARI
Toro Rosso Ferrari

ESP

1:49.464

16

15

Heikki KOVALAINEN
Lotus Cosworth

FIN

1:52.270

16

16

Timo GLOCK
Virgin Cosworth

ALE

1:52.520

13

17

Jenson BUTTON
McLaren Mercedes

ING

0:00.000

3

18

Jarno TRULLI
Lotus Cosworth

ITA

1:52.884

6

19

Fernando ALONSO
Ferrari

ESP

1:53.044

8

20

Lewis HAMILTON
McLaren Mercedes

ING

1:53.050

8

21

Felipe MASSA
Ferrari

BRA

1:53.283

7

22

Karun CHANDHOK
Hispania Cosworth

IND

1:56.299

9

23

Bruno SENNA
Hispania Cosworth

BRA

1:57.269

9

24

Lucas DI GRASSI
Virgin Cosworth

BRA

1:59.977

4


É só palpitar...