9 de abril de 2010

Desmonte de uma grande empresas públicas II

Mais um texto sobre a polêmica das mudanças que estão em andamento nas empresas do setor energético do Brasil.

Acompanhem a matéria a seguir do JC.

“É só mudança de logotipo”, diz Lobão
Publicado em 09.04.2010
O senador e ex-ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse ontem em entrevista ao JC que o governo está fortalecendo a Chesf e não esvaziando-a. “Nunca se falou em levar a sede para o Rio, nunca se falou em privatizar, nunca se falou em deixar a Chesf mais fraca. O que existe é apenas uma mudança de logotipo. Antes, cada empresa tinha um logotipo, Furnas, Chesf, Eletronorte. Agora, será Eletrobras-Furnas, Eletrobras-Chesf, Eletrobras-Eletronorte”, argumentou no começo da entrevista. Ligado ao grupo político do senador José Sarney, Lobão foi o ministro que deu início ao processo que centraliza no Rio, sede da Eletrobras, todas as decisões envolvendo a Chesf e outras subsidiárias.

Questionado pelo JC se esta transferência, tomada em julho do ano passado, não esvazia a Chesf, uma vez que decisões antes tomadas no Recife, agora terão de ser aprovadas no Rio, o senador foi enfático: “Antes, havia desordem. Não podia continuar daquele jeito. A Eletrobras é a dona. E a dona não manda? Isso não tinha cabimento. Imagine o Pão de Açúcar. O dono está em São Paulo, como pode a unidade de Pernambuco querer mandar? Tem que dar satisfação ao dono”.

Lobão também falou sobre a decisão do Ministério de Minas e Energia de obrigar a Chesf a prorrogar contratos com grandes empresas, impondo, desta forma, uma perda estimada em R$ 350 milhões à companhia nordestina. Esta medida também foi executada com Lobão à frente do ministério. Saíram beneficiadas Braskem, Vale, Dow Química, Caraíba Metais, Novelis e Ferbasa. Caso a medida não fosse tomada, encerrados os contratos, a Chesf leiloaria novamente a energia e receberia mais pelo seu produto. Com a renovação dos contratos pelos preços vigentes, as empresas continuarão pagando o mesmo valor.

O ex-ministro admite que haverá perda, mas não de R$ 350 milhões. Porém justifica a medida e diz que a Chesf não será prejudicada: “Havia uma lei no passado que garantia que a Chesf vendesse energia mais barata. Era uma forma de atrair grandes empresas para o Nordeste, um subsídio. Quando eu fui ministro (ele saiu no último dia 31 porque vai ser candidato), várias empresas me procuraram e disseram que se tivessem de pagar mais pela energia iriam deixar o Nordeste. Seria um desemprego em massa na região. Eu disse que não tinha uma solução. Eles, então, obtiveram uma lei prorrogando o subsídio e eu apenas regulamentei, via decreto”.

Em relação ao vencimento das concessões das hidrelétricas em 2015, o que poderá tirar da Chesf o controle das próprias usinas que construiu, Lobão admitiu que a estatal nordestina poderá, sim, perder a concessão, mas disse não acreditar que isso aconteça. “Há o risco. Mas o governo pode propor ao Congresso uma nova renovação das concessões. Mas isso não é um assunto emergente.”

O ex-ministro afirmou ainda que durante sua atuação à frente do ministério sempre tomou medidas para fortalecer a Chesf. Como exemplo, disse que fez questão de manter os diretores e convidou a geradora a participar de grandes empreendimentos, como Jirau, no Rio Madeira. “Agora tem dono. Antes, parece que não tinha”, voltou a argumentar.

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Pelo texto parece que Lobão salvou a Chesf, pois era uma desordem e agora tem controle, quem manda é o dono e terá para quem vender energia!

FALASÉRIO LOBÃO!!!

Dizer que as empresas iriam sair por causa da energia, pode até sair uma ou duas, mas virão outras! Não estamos mais naquele tempo que o Nordeste se vendia tão fácil, hoje ainda pode se vender, mas tem que negociar bastante.

O mentor desse blog, NAURI, desde muito tempo, mas agora de forma explícita, DECLARA torcida contra TODOS os aliados de SARNEY!

Rosearna Sarney irá perder, Lobão é mais difícil mais a torcida será grande!

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