Uma reportagem com um título desse merece ser comentada. A reportagem é da revista Voce S/A de Agosto de 2010.
Um grupo de professores americanos levantou uma discussão em um artigo publicado no jornal The New York Times, no mês passado, sobre a necessidade do diploma universitário para ter sucesso na carreira.
De acordo com os acadêmicos:
1) Determinadas características, indispensáveis para o êxito profissional, não são ensinadas nas faculdades. Por exemplo: a comunicação interpessoal.
2) Nem todos os jovens têm vocação para o mundo acadêmico: os mais empreendedores acabam se frustrando e abandonando o curso, pois o ensino ainda é muito teórico.
O que dizem os brasileiros?
Roberto Guimarães, professor doutor da Fundação Getúlio Vargas e da Unicamp:
“Muitos entram na faculdade só para ter diploma antes mesmo de identificar sua vocação. Assim, se tornam profissionais frustrados”.
Beatriz Maria Braga, professora da Eaesp-FGV:
“O mercado precisa de gente cada vez mais qualificada e é a universidade que qualifica”.
Escritor e jornalista Malcolm Gladwell, autor de Fora de Série, da Editora Sextante, defende que para chegar ao topo, em qualquer área, é preciso ter foco, talento e, principalmente, experiência.
“Bill Gates e Tiger Woods se dedicaram às suas paixões, ainda na adolescência, pelo menos 10.000 horas antes de obter sucesso”.
As três opiniões apresentam pontos de vistas diferentes, mas que no meu modo de analisar existe um pouco de tudo: pessoas que entram na faculdade sem saber que área seguir ( o que é supernormal) e acabam se desistimulando com as dificuldades do dia a dia; a necessidade de qualificação que pode ser obtida na Universidade ou em cursos de aprimoramento ou algo similar; e por fim, que a dedicação torna qualquer pessoa capacitada a exercer a função que pretende de forma adequada.
Outra reportagem da mesma revista é: "O desafio da educação" diz a matéria:
" O que não faltam são modelos de países que conseguiram sair do limbo social e econômico em que estavam, apostando na educação de melhor qualidade".
O Brasil não precisa copiar nenhum modelo, mas pode tirar como exemplos os modelos de sucesso dos países que conseguiram superar a questão da mão de obra qualificada.
E o que posso dizer é que: A UNIVERSIDADE IMPORTA! Seja pelo lado técnico, seja pelas experiências vividas dentro da Universidade. Por mais que existam críticas por na Universidade não preparar para o mercado de trabalho, se bem feita pode ter certeza que preparou o aluno/ cidadão para exercer sua profissão com qualidade.
Diferente do Brasil, em outros países os jovens são entram logo na universidade, viajam antes, trabalham, o que pode ajudar a se descobrirem melhor. Nós nos vemos com essa necessidade, acho que por questões econômico-financeiras, a entrar o mais rápido possível na faculdade para se formar logo. E uma coisa que tenho visto é: os jovens estão escolhendo os cursos de acordo com o mercado de trabalho, e não pela afinidade... O que é um problema, imagina uma pessoa que deveria ser um geólogo ser um advogado por conta dos salários e outros fatores? Assim como outros cursos que são super importantes para a sociedade, como: licenciaturas (que são pouco procurados), medicina, engenharias... E a gama de faculdades de esquina? Geram outro problema... Enfim, espero que um dia isso mude...
ResponderExcluir